terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Adeus, 2012.

Bem, posso começar dizendo que 2012 não foi um ano muito fácil pra mim, mas como diz um amigo meu, nenhum ano é tão ruim que você não tenha o que falar bem dele rs. Foi o ano que fui para mais festas de aniversário, principalmente no fim do ano. Toda semana tinha uma para ir. E justamente quando estava no meu momento mais trash. Não deixei de ir a nenhuma, pois me ajudavam a esquecer do que me afligia. Em 2012 não viajei muito, coisa que amo fazer - fui a Petrolina, que não conhecia e ao Rio e Petrópolis, principalmente se for com Kíkero, pra qualquer destino, pra dormir em qualquer lugar, com ou sem dinheiro (geralmente sem rs), mas não estávamos bem. Aliás, quase não estávamos nada. Ficamos sem nos comunicar a melhor parte do ano, mas já no finalzinho do ano tive um dos meus melhores presentes: vê-lo e podermos conversar sobre os problemas que nos afligiram durante o ano que passou. Conversamos até, de certa forma, sobre o que sentíamos um pelo outro e isso foi bastante revelador em alguns aspectos rs. De qualquer forma, este ano foi o ano em que conseguimos conversar sem brigar e isso foi muito bom, pois durante muito tempo apenas trocamos farpas e isso não faz bem a nenhum relacionamento, seja ele de que tipo for. Quando conversamos já agora no final do ano, fiquei me perguntando como pudemos passar tanto tempo sem nos falarmos...
As confraternizações de fim de ano também foram boas. Aliás, sempre são. Me permitem encontrar amigos que passo o ano ou quase o ano todo sem ver. E este ano foi melhor pois pude encontrar os amigos do Oliveira Lima duas vezes. 
Tive três comemorações de aniversário. O carnaval foi MARA... Fui pela primeira vez ao baile Municipal e não pretendo deixar de ir nunca mais. Me diverti muito no carnaval. O carnaval também me trouxe Edson que, embora não estejamos mais juntos, foi uma das coisas boas que me aconteceram em 2012. Só porque acabou não quer dizer que não foi bom enquanto durou. Me diverti muito com ele. E espero que ele comigo rs. Com ele cheguei num ponto de relacionamento em que muita gente não acreditou depois que soube. Íamos casar. Tive que escutar coisas do tipo "não imaginei que você era do tipo que casava" ou "achei que seu casamento fosse com os estudos". As pessoas realmente dizem coisas idiotas quando não têm nada a dizer. As pessoas não sabiam o que eu estava passando. Sofri muito com o rompimento. Não posso dizer que não sinto a falta dele, mas a vida continua e espero que ele seja feliz. 
Pela primeira vez na vida fui madrinha de um casamento. De Patrícia e Getúlio. Fiquei surpresa com o convite. O casamento foi lindo. Desejo muitas felicidades aos dois. Em abril, tivemos o show de Paul McCartney. O melhor show da minha vida. Valeu o preço do ingresso, mesmo que dividido em parcelas (pobre!!! rs). Se algum dia ele vier ao Recife de novo, estarei lá novamente. 
Tive dengue, fui assaltada, tive crise de coluna, saí da escola em que eu trabalhei por cinco anos e meio. Deixei alguns amigos por lá. Amigos que levarei por toda a vida. Fiz novos amigos onde estou trabalhando agora, mas a mais especial pra mim é Anne, que me emprestou os seus ouvidos quando mais precisei e me empresta até hoje. Somos muito parecidas rs. 
Vi Eric, filho Rogéria, uma grande amiga minha, se formar no Colégio Militar e fiquei muito emocionada. Parecia até que era um filho meu ou sobrinho rs. O tempo voa. Quando começamos a estudar na UFPE, ele ainda era do Fundamental I. A vida passa e se não a acompanhamos, vamos sendo deixados para trás...
A greve das federais atrapalhou a vida de milhares de estudantes do Brasil. Entre elas, a minha rs. Pensei em desistir. Não só por conta da greve. Quando o semestre voltou, eu achei mesmo que não fosse dar conta. Muita gente acha que foi só por causa do fim do namoro, mas antes mesmo do namoro acabar eu já tava numa tristeza sem motivos rs. O fim do namoro só aumentou a tristeza. Pensei que não fosse conseguir. Que ia reprovar tudo e acho mesmo que não conseguiria se não fossem Erik e Carlos, que estavam lá me dando forças e me impulsionando a seguir em frente. Sem eles, posso dizer que não teria conseguido passar em quase todas as cadeiras. Fiquei em Língua Espanhola III, mas como mais da metade da sala foi reprovada, não vou tomar isso como uma deficiência minha.
Não posso esquecer da minha mãe que também me ajudou muito a sair da fase trash. Não fazia bem a ela me ver chorando compulsivamente. Resolvi me ajudar...
Bem, o meu 2012 foi esse. Que 2013 nos traga coisas boas, mas que não fiquemos esperando por essas coisas boas. Que em 2013 tenhamos a coragem de seguir os nossos sonhos e do que desejamos realizar!!! Feliz ano novo a todos!!!

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