Hoje pela manhã fui assistir Criação lá no Boa Vista. Tinha visto o trailer lá no Rio e fiquei curiosa para assistí-lo. Na primeira cena do filme já vemos que a ligação de Charles Darwin com a sua filha Annie é muito forte. Ela é aquela pessoa que mais o entende, mesmo sendo uma criança. São como almas gêmeas. Ela adorava ouvir as histórias dele sobre a Tierra Del Fuego e Jenny - a macaquinha que é vendida para um zoológico na Inglaterra. O primeiro orangotango a chegar em terras britânicas - e outras mais, das suas inúmeras viagens pelo mundo. Depois que Annie morre, Charlie passa a vê-la e não consegue ser o mesmo. Não consegue mais escrever, se afasta dos filhos e da esposa. Desenvolve uns tremores. Ele meio que se culpa pela morte da filha, mas acha que é a esposa que o culpa. Gosto de assistir filmes ou documentários sobre estes grandes homens, pensadores. Estas obras acabam desmistificando as coisas. Nos mostram o lado humano deles, o que nem sempre nos lembramos. Sempre achamos que são super-homens, o que em algumas vezes está bem longe da realidade. Fora a doença adquirida com a morte da filha, Charles tem que lidar com a encruzilhada em que se meteu: FÉ x RAZÃO. Ele passou a vida toda indo à igreja e Emma, a sua mulher, é altamente religiosa e fervorosa (coloco as duas coisas separadas porque uma não está necessariamente ligada à outra, pelo menos não para mim) e a teoria dele, como sabe muita gente, vai de encontro ao que prega a bíblia. Se bem que pra mim, uma coisa não exclui a outra. Pra mim, por mais absurdo que possa parecer, elas se completam. Tem também os amigos dele, o Hooker e o Huxley, que querem que seja publicado logo o seu livro. Os dois querem que a ciência se profissionalize. Enquanto isso, Charlie melhora apenas quando procura a ajuda de um hidroterapeuta e este lhe pergunta se ele tem fé, porque se ele não tivesse fé, nenhuma água do mundo seria capaz de curar a sua doença. Depois de uma longa conversa, Charles resolve ir no local onde a filha morreu. Depois disso, é como se ele tivesse aceitado a morte da filha, como se tivesse parado de culpar-se. E o filme mostra que a publicação de sua teoria era um desejo da filha. Ao voltar para casa, ele consegue conversar com a mulher, se reaproxima dos filhos e termina o seu livro. Coloca nas mãos de Emma o destino de sua obra, mas antes, pede para ela lê o manuscrito... O resto... Bem, o resto você já sabe...
O filme é muito bom. Eu gostei muito. É meio parado, mas é bom. Sempre tem uma história a ser contada, mesmo no marasmo. Os efeitos especiais da decomposição dos animais com vermes e tudo o mais são muito bons. A fotografia também! Fiquei muito curiosa pra ler A Origem das espécies, pois Charles passou mais de vinte anos trabalhando nele. O curioso é que ele foi enterrado como um bom cristão, na Abadia de Westminter. E o Paul Bettany está muito parecido com o Charles, pelo menos das fotos que eu já vi dele e está muito bom no papel. Aliás, ele é um ótimo ator. Nunca assisti um filme com ele para ele estar ruim no papel. E a Jennifer Connelly no papel de Emma também está ótima. Destaque para a menina que faz Annie e que eu não sei o nome. Assistam.
O filme é muito bom. Eu gostei muito. É meio parado, mas é bom. Sempre tem uma história a ser contada, mesmo no marasmo. Os efeitos especiais da decomposição dos animais com vermes e tudo o mais são muito bons. A fotografia também! Fiquei muito curiosa pra ler A Origem das espécies, pois Charles passou mais de vinte anos trabalhando nele. O curioso é que ele foi enterrado como um bom cristão, na Abadia de Westminter. E o Paul Bettany está muito parecido com o Charles, pelo menos das fotos que eu já vi dele e está muito bom no papel. Aliás, ele é um ótimo ator. Nunca assisti um filme com ele para ele estar ruim no papel. E a Jennifer Connelly no papel de Emma também está ótima. Destaque para a menina que faz Annie e que eu não sei o nome. Assistam.
0 comentários:
Postar um comentário