domingo, 6 de junho de 2010

Coco Chanel & Igor Stravinsky.

Assisti "Coco Chanel & Igor Stravinsky" mais por Stravinsky que por Chanel. Não sou muito chegada ao mundo da moda. Aliás, acho que o que eu visto nem na moda está... Mas amooo música. Sem ela, a minha vida não seria a mesma. E tinha tanta curiosidade de saber mais sobre a vida do homem que quebrou os paradigmas da música. O homem que quebrou com a estrutura rítmica que era conhecida até então. Quis assistir por conta do livro "A Sagração da Primavera". Um livro MARAVILHOSO, de Modris Ekstein, que li nas aulas de Montenegro, pagando Contemporânea II, ou como dizem alguns, Teoria IV... Rs. Mas vamos ao filme... A história é a do envolvimento amoroso de Coco e Stravinsky. Eu nunca tinha ouvido falar... Aliás, nem imaginaria. E tudo corria bem debaixo do nariz da Kátia, a pobre mulher doente de Stravinsky... Descobri que ela era importantíssima no processo de criação dele. A cena inicial me lembrou muito o livro. Quando ele vai apresentar "A Sagração da Primavera" pela primeira vez no Teatro Champs Elisé (Acho que é MAIS OU MENOS assim que se escreve) e é vaiado, por conta do ritmo diferente do que se estava acostumado à epoca. Tudo isso antes da Primeira Guerra (1913). No filme, mostra que em 1920 ele volta ao mesmo teatro (lindíssimo, por sinal) e apresenta o mesmo balé e é altamente aplaudido. Vemos como a Guerra afetou as mentalidades da época. Os atores que fazem Coco e Igor são excelentes! Mostra como Coco era à frente das mulheres de sua época, independente e bem-sucedida. Ah... tem também a criação do Chanel nº 05 (Me desculpe quem gosta, mas pra mim este perfume é muito fedorento). É um filme que realmente vale muito a pena ser assistido... Muito mesmo!

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