
Hoje fui assistir
"Mary e Max". Tinha visto o trailer lá na Fundação e quando vi no jornal que tava passando, resolvi assistí-lo. Fui com Zucka. Tava meio pra baixo por estes dias e ir para o cinema sozinha só ia me deixar mais pra baixo ainda. Bem, o filme eu amei. Fala da amizade entre Mary e Max. Mary é uma garota de 10 anos que mora na Austrália e Max é um cara de 44 anos que mora nos Estados Unidos. O que têm em comum? Nenhum dos dois têm amigos. São considerados esquisitos por aqueles que os cercam. Max tem apenas uma vizinha e o seu peixe. Aliás, peixes, já que todos morrem de forma trágica. E todos têm o mesmo nome, Henry, se não me engano. Já estava no Henry VIII... A Mary é uma garota que tem uma mãe alcóolatra e um pai ausente, por conta do trabalho. Se dá bem apenas com seu vizinho que anda numa cadeira de rodas e tem pavor a sair de casa. E é apaixonada por um vizinho da mesma idade, mas a mãe dela não acha que ele seja um bom partido. Ah e tem um galo de estimação. A vida de Mary e Max muda a partir das cartas que trocam. Quem disse que uma amizade não muda a vida de uma pessoa? Eles se comunicam por 20 anos, sem nunca se conhecerem. Os dois têm um certo complexo de inferioridade, o que faz, por exemplo, a Mary dizer que o amor não foi feito para ela. Não se deixe levar pela ideia de que por ser um desenho animado vai ser besta. Pelo contrário, o filme é muito bom, muito inteligente e me fez refletir muito sobre os caminhos que eu estou dando à minha vida. Quem puder, assista... Se não gostar, acho que ao menos vai servir como reflexão...
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