Saindo de "Uma noite em 67", pegamos a sessão de Doce Brasil Holandês, o qual tínhamos visto o trailer na semana passada, quando assistimos "À Prova de Morte". O filme fala daquela saudade que quase todo pernambucano tem dos tempos do Recife holandês. Aquela velha dúvida que paira sobre ar: será que estaríamos melhor se tivéssemos continuado a ser colônia de Portugal? Bem, basta ter um pouquinho de conhecimento pra saber que não. Talvez estivéssemos até pior. Assistindo a esse filme eu me lembrei de Tempo dos Flamengos, de José Antônio Gonsalves de Mello. Não podemos negar que Maurício de Nassau trouxe desenvolvimento ao Recife. Trouxe os irmãos Poster: Peter e Frans e o pintor que, pra mim, melhor retratou os tipos brasileiros: Albert Eckout. Me lembro de quando vi os quadros originais dele lá no Instituto Ricardo Brennand. Nossa! É tão perfeito que parece real. Parece que a qualquer momento vão sair do quadro. A dança tapuia então... Acho lindo aquele quadro, juntamente com A Mameluca, toda faceira... E as frutas que ele pinta? São de dar água na boca... Mas voltemos ao filme... A coisa toda do filme começa quando Sabrina Van der Ley sai lá da Alemanha para conhecer a Kalina Wanderlei e outros "parentes" seus. Pra quem gosta da cultura de Pernambuco.... Aliás, quem é apaixonada por Pernambuco, como eu, não pode deixar de assistir este filme. A trilha sonora com Silvério Pessoa, Luiz Gonzaga e Geraldo Azevedo casam bem com as belíssimas imagens que nos são apresentadas no filme. O diretor ou diretora de fotografia está de parabéns. Soube captar bem a essência do povo pernambucano... Bom pra quem gosta de História, bom pra quem gosta de boa música, bom pra quem gosta de belas imagens...
domingo, 15 de agosto de 2010
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