Hoje à tarde eu assisti a Sobrevivendo com lobos e gostei muito. O filme é baseado em fatos reais, o que pra mim só o engrandece. O filme se passa durante a Segunda Guerra Mundial. Conta a história de Misha, uma menina judia que separa-se dos seus pais após a sua cidade ser invadida pelos alemães. Ela vai viver numa casa com uma nova identidade (passa a chamar-se Monique) e com um pessoal que não vai nada com a sua cara, tirando a empregada da casa, Janine, que a consola quando ela está chorando sentindo saudades de sua mãe. Em uma de suas andanças para abastecer a casa, conhece Ernest e Marty, que a tratam como a uma filha. É na casa deles onde ela mais se diverte. Um dia, os alemães tembém invadem a casa de Ernest e ela consegue esconder-se. A partir daqui ela começa a sua grande aventura. Passa frio, fome e tudo o mais movida pela esperança de se encontrar novamente com os seus pais. Será que se ela soubesse que os seus pais haviam morrido, ela passaria por tudo isso? Creio que não. Uma vez escutei que quando tira-se a esperança de alguém está se tirando a sua vontade de viver e concordo com isso. A esperança é algo que nos impulsiona pra frente, pra vida... Mas voltemos... Pra sua aventura ficar completa, ela conta com a ajuda de seus novos amigos: Mãe Rita e Pai Ita. Dois lobos lindíssimos. Ela, branca e ele, preto; que a ajudam a viver na floresta e a se alimentar. Quando os dois morrem, ela segue o seu destino em busca de seus pais. Até que consegue voltar a Bruxelas, cidade da qual havia saído 03 anos antes. E vai viver em um orfanato. Ernest consegue reencontrá-la quando ela está bastante doente e a leva para morar com ele com a promessa de que todo dia irá levá-la à prefeitura (se não me engano) para esperar por seus pais. Emocionante!
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