Ainda no Rio, e no mesmo dia de 127 Horas, em sessão dupla de cinema, fui assistir a Cisne Negro. O filme tem uma carga dramática muito grande. Uma experiência estética forte, como diria o meu professor de Introdução aos Estudos Literários. A Natalie Portan mereceu o Oscar. O filme é muito bom!!! Eu me apaixonei pelo filme. Acho que porque em muitas cenas, eu me vi na Nina, personagem de Natalie. A Winona Ryder está quase irreconhecível no papel de Beth, a bailarina que é deixada pra trás por causa de uma mais novinha. Com o desenrolar do filme, a Nina desenvolve a esquizofrenia, que se desenvolve quando a pessoa está passando por momentos de pressão. Pude entender melhor sobre a doença, que um primo meu tem. Os efeitos especiais são bons. A interpretação, nem se fala. Quando o diretor do balé fala pra Nina que o que impede o seu crescimento é ela mesma é fantástico. Quantas vezes a gente não tem que se deixar pra trás pra poder sobreviver, se adequar às coisas? Este é um daqueles filmes que prende você do começo ao fim. Pra quem quer uma alta dose de carga dramática, eu recomendo...
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