Esta semana li "A bolsa amarela", de Lygia Bojunga. O livro conta a história de Raquel, que tem três grandes vontades: a de ser menino, a de ser escritora e a de ser grande. Quando ganha a bolsa amarela, Raquel passa a esconder as suas vontades nessa bolsa, como também as personagens dos contos que passa a escrever, para amenizar a sua vontade de escrever. Na hora eu me identifiquei com a Raquel. No livro não diz quantos anos ela tem, pelo menos eu não me lembro que diz rs. Mas quando eu era pequena eu também queria ser grande, pra poder trabalhar e fazer as coisas que eu queria porque sempre ouvi dizer que a gente só faz o que quer quando paga as contas da gente rs; queria ser escritora, e talvez ainda queira hoje em dia, pois sempre gostei muito de escrever e imaginar histórias e ainda gosto; e queria ser menino. QUERIA MESMO!!! Nunca me dei muito com meninas quando era pequena. Até brincava de boneca e tal, mas gostava mesmo era de estar brincando com Leandro e com Keko. A gente brincava de tudo e mais um pouco. Mas quando eu fui ficando mocinha, como diria a minha avó, troquei as poucas amigas que tinha pelos amigos que foram chegando... A minha avó dizia que era muito feio uma mocinha conversar só com meninos, então eu achava que se eu fosse menino, seria mais fácil eu conversar com os meus amigos sem ela ficar pegando no meu pé rs. Os livros da Lygia sempre têm um quê de fantástico. E fora que os livros são excelentes. Quero ler os outros 18 rs. Com tanta coisa em comum com a Raquel num precisa nem dizer que eu amei o livro né?
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