Sexta passada meio que estava cansada de tudo e de todos. E ainda tinha brigado com o agora namorado rs. Resolvi ir pro cinema pra me divertir, quer dizer, nem sei se poderia dizer que fui pra me divertir porque atemática do filme não era pra muita diversão, mas fui pra me distrair. Fui pro cinema sozinha, coisa que às vezes gosto de fazer. Aliás, às vezes preciso de um tempo sozinha comigo mesma e com meus pensamentos, pra me encontrar e pra encontrar os meus pensamentos. Fui assistir O corvo. Tinha visto o trailer e tinha gostado. E tava curiosa pra assistir. Nunca li nada de Edgar Allan Poe, mas tenho curiosidade em ler e tenho fé que um dia eu terei tempo pra ler não só ele, mas as várias coisas que eu quero ler e não tenho tempo. Esse filme me fez refletir sobre até que ponto o que se escreve tem poder sobre o comportamento de quem lê. Eu gostei dos efeitos especiais e, pode parecer meio macabro, das mortes. Muito bem feitas as maquiagens. Mas vamos à história: Edgar Allan Poe (John Cusack) acaba de voltar Baltimore quando mortes inspiradas em suas histórias começam a ocorrer. O primeiro suspeito é ele, mas a ideia é rechaçada e agora qualquer pessoa na cidade passa a ser suspeito. Eu suspeitei de todo mundo, até que achei um suspeito que se encaixou melhor no que o filme vai apresentando ao longo de suas quase duas horas. E num é que eu estava certa? Só não vou dizer aqui quem é pra não acabar a surpresa. De certa forma, veja bem, de certa forma, o assassino tem motivos nobres: fazer com que o escritor volte a escrever boas histórias. O filme é uma ficção sobre os últimos cinco dias de vida (se não me engano, são cinco) do escritor, já que ele foi encontrado numa praça e ninguém sabe o dia ao certo em que ele faleceu. Adorei!!!
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