Hoje foi a vez de assistir A pele que habito, filme mais recente de Almodóvar. Não assisti tantos filmes assim do diretor espanhol, mas achei esse diferente de todos os que já assisti dele. Nossa!!! Esse puxa mais pra um suspense, sei lá... E o final... Bem, o final eu não poderia revelar, porque do meio pro fim da trama, o filme dá uma reviravolta que eu nunca imaginaria e acho que quem assiste não espera MESMO o que vai sendo mostrado na tela. Mas a marca registrada de Almodóvar, pelo menos pra mim, está lá: o vermelho, sempre presente nas cenas, mesmo que seja em pequenos objetos. O filme conta a história do cirurgião Roberto Ledgard (Antonio Banderas), pai de Norma (Bianca Súarez), jovem com problemas mentais por ter visto a mãe se jogar pela janela, pois esta havia sofrido um acidente de carro e tinha o corpo todo queimado, mas nunca havia se visto depois do acidente. Quando se vê, não suporta a imagem de como está e joga-se pela janela. Norma vê e cria o problema mental. Bem, ela interna-se num hospital, mas depois de um tempo o seu médico acha que ela está melhor e precisa conviver com outras pessoas. O pai resolve levá-la a uma festa de casamento. Lá a pobre da Norma é estuprada por Vicente (Jan Cornet). O pai a encontra desacordada. Quando ela acorda, passa a acreditar que foi o pai quem a violentou. Acho que se na vida real as pessoas fizessem com os estupradores o que o Roberto faz com o Vicente, o povo pensaria duas vezes antes de sair estuprando por aí. Mais eu não posso dizer, pois aí começa a reviravolta do filme. Só tenho uma coisa a dizer: Assista!!!
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