quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Um mês depois...

 Carla, Nadja, Marisa e Eu.
 Eu e o cartão que fizeram pra mim.
 Eu e Nadja, uma verdadeira mãe pra mim.

Hoje faz um mês que comecei em novo setor. Saí da escola. Duas coisas aconteceram no início de julho e uma terceira que foi fundamental para a minha transferência.  A primeira foi a raiva que tive de uma pessoa da escola. Sabe aquele tipo de pessoa que só porque subiu um degrauzinho quer pisar nos que estão embaixo? Pois bem. A mulher me tratou tão mal porque fui dar um recado a ela, que não tive nem reação de responder. E olhe que não sou do tipo que leva desaforo pra casa. Mas não esperava a ignorância e os gritos. Afff!!! Se tem uma coisa que eu odeio é quem grita comigo. A reação deu quando cheguei em casa. Eu tremia de tanta raiva... Não sei se a raiva era da pessoa ou se de mim por não ter dado um fora à altura. Depois, a criatura horrenda foi perguntar o porquê de eu não estar falando com ela, pois disse que não havia acontecido nada pra eu ter deixado de lhe falar. Bem, é ela e a madeira do rosarinho, madeira de lei que cupim não rói. Ela é acostumada a tratar mal as pessoas. Se as pessoas são acostumadas a isso, bom pra elas, mas eu não sou. A segunda coisa foi ter uma crise de coluna de sair me arrastando por dentro de casa e subir 253 degraus não ajudavam em nada na minha melhora. Por último, apareceu uma vaga no centro administrativo. Eu não terei nunca como agradecer a Flávio, que me indicou a vaga. Na verdade, eu não queria sair da escola. Já estava acostumada a todo mundo e tenho muitos amigos lá. Sinto falta deles e dos pirralhas, que quando souberam que eu ia sair me pediram por tudo pra eu não sair, mas não dava mais pra ficar lá. Por causa da coluna e por causa da pessoinha, que é do tipo que solta gracinha pra pessoa e isso é outra coisa que me irrita bastante. Acho que íamos acabar chegando às tapas e isso iria me prejudicar. Como não sou uma pessoa muito paciente, resolvi sair de lá. E teve a coluna também. No último dia, me fizeram uma despedida surpresa. A coisinha não foi nesse dia. Disseram que ela estava doente, o que eu duvido muito. Fiquei triste em sair de lá. Mais ainda  porque não resolveram o problema, pois nem fui a primeira e nem a última com que essa criatura tem problemas. Mas nunca pediria pra escolherem entre ela e eu, como me sugeriram. Sinto falta do povo, sinto falta dos pirralhas. No primeiro dia no novo setor, estranhei o silêncio. Perdi dinheiro, mas algumas coisas dinheiro nenhum no mundo paga e o meu sossego e minha paz de espírito são dessas coisas. Quem sabe um dia quando a pessoinha sair, eu possa voltar. Só sei que Deus sabe o que faz e o que é melhor para nós. Sei que agradeço a Ele todo dia pelo lugar em que estou... Pois de lá só escuto que a criaturinha está cada dia pior...

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