Terminei de ler quase agora os Contos maravilhosos infantis e domésticos dos Irmãos Grimm. A obra é dividida em dois tomos. O primeiro foi publicado originalmente em 1812 e o segundo, em 1815. A obra conta com 156 contos. Alguns já nossos velhos conhecidos, como Chapeuzinho vermelho, Cinderela, Rapunzel... Mas alguns deles têm uma versão um pouco diferente da difundida pela Disney. As irmãs de Cinderela decepam o pé para que o sapatinho de Cristal caiba nelas. A vovó e Chapeuzinho enchem a barriga do lobo de pedras para que ele possa morrer afogado. Rapunzel fica grávida. A mãe de João e Maria morre quando eles retornam pra casa, pois ela havia dado a ideia ao pai de deixá-los na floresta para morrer. Quem tinha inveja da beleza da Branca de Neve não era a sua madrasta, mas a sua própria mãe, que manda matá-la por isso. O sapo não transforma-se em príncipe por conta de um beijo, mas porque a princesa o joga na parede para matá-lo. É, caro colega, nem sempre a vida das personagens de contos de fadas foi tão glamourosa como pintada pela Disney. Muitas das histórias aparace Deus e o diabo, como também o número três, que se repete várias vezes. Algumas são versões diferentes da mesma história. Essa edição é da Cosac Naify e saiu no ano passado. É baseada na primeira versão do original. Comprei depois que li a matéria na Veja. E não me arrependi. O livro é excelente pra quem, como eu, é apaixonado por boas histórias infantis. Essa edição traz ilustrações de J. Borges, pernambucano como eu, e um dos grandes nomes na arte dos cordeis, mundialmente conhecido. O preço do livro é um pouco salgado, mas se você é um apaixonado por histórias infantis, como eu, vale a pena ter na sua coleção. Muito bom!!!
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