quinta-feira, 27 de julho de 2017

Leonardo e a invenção mortal, de Robert J. Harris.


"Leonardo e a invenção mortal" mistura realidade e ficção ao narrar uma aventura ficcional da juventude de Leonardo da Vinci. Temos personagens reais, como Lourenço de Médici, Botticelli, Lucrécia Donati e ficcionais, como Fresina e Silvestro. O livro se passa em 1466, época em que Leonardo tem entre 15, 16 anos e é aprendiz na oficina de Andrea del Verocchio, onde está insatisfeito, pois só consegue tarefas que não considera importantes, mas num belo dia, ao fazer um trabalho externo para Andrea, se depara com um desenho que trará mais emoção à sua vida. Ao presenciar um assassinato, ele se torna procurado pela Guarda Civil, juntamente com Fresina, a quem ajudou a fugir. E terá a chance de ajudar uma grande figura de Florença, Pedro de Médici. O autor dá um destaque maior à ideia de Leonardo de que em algum momento os homens poderiam voar. E sempre destaca a inteligência de da Vinci, como também a sua memória fotográfica, como vemos quando ele redesenha o desenho que vê na oficina de Silvestro e quando consegue andar pelo palácio de Luca Pitti, após ter visto a planta do local somente uma vez e por pouco tempo. O livro tem uma linguagem muito fácil e a leitura é rápida; Eu li em um dia. Ao fim do livro, no epílogo, o autor esclarece quem é real e quem é ficcional e o que aconteceu com as personagens "reais". Uma observação a fazer é que o autor fala de futebol no século XV, mas o futebol só surge no século XIX. Talvez a ideia do jogo provavelmente já venha bem de antes, mas não sei se podemos falar em futebol. Enfim... Futebol à parte... Recomendo!!!


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