segunda-feira, 15 de março de 2010

Um Fim de Semana de Cinema...


Sábado de tardezinha saímos eu e Kíkero para assistir Guerra ao Terror. Aliás, eu só vim descobrir que ia assistir isso quando eu estava no ônibus. Mas enfim... Fui. Sinceramente, não gostei. Fui mais pra ver o que tinha esse filme pra ter tirado o Oscar de filmes como "Bastardos Inglórios" e "Avatar". E vi que ele não teve foi nada de mais. Deve ter sido o tema... A guerra no Iraque... Apelou para a emoção dos norte-americanos. Fora as bombas desarmadas por James e mortos aqui e ali, parece que nada acontece no filme. E não acontece mesmo. Tá certo que é mostrado por meio de um personagem como algumas pessoas vão ficando perturbadas no decorrer da guerra, com a morte do seu superior e depois com a morte de uma espécie de psicólogo que o acompanhava. Parece que James faz tudo por mais adrenalina. E pronto. Acabou-se o filme. Saí do Odeon com uma sensação de "foi isso que ganhou o Oscar"?
Do Odeon, fomos lanchar. Comemos um cachorro quente cada um. Quando acabou, o fumo. R$3,00. R$3,00. Na minha terra dá pra comer dois. Por que é que tudo aqui tem que ser tão caro? Fomos andando para a Lapa. Íamos para uma festa. A Discoteca Básica lá no Café Cultural Casa de Jorge. Pelo folheto eu imaginei (e ainda bem que não imaginei sozinha, pois Kíkero imaginou a mesma coisa) que a festa ia ser MASSA porque dizia que ia tocar os melhores álbuns da história do Rock. Bem, a festa ia legalzinha. Dava pra dançar umas baladinhas roqueiras ali, outras aqui. Tocou The Doors, Mutantes, Rita Lee. Legião Urbana, Van Halen, Guns... Tava indo bem... Até a hora que a banda entrou no palco. Senhora do céu. Os caras tavam tão desanimados que me deu sono. E olhe que eu nem tava com sono. Depois disso, perdemos a animação e fomos para a casa. Saímos andando pela Lapa, Cinelândia, Rio Branco, até chegar na Getúlio Vargas... E eu morrendo de medo pois era madrugada e se eu não ando de madrugada pelo Recife que dirá no Rio. Nada de preconceitos, pois esta é a quarta vez que eu venho aqui e nunca me aconteceu nada e eu também nunca vi nada do que se vê na tv, mas só porque a gente nunca viu, não quer dizer não aconteça. A imagem que passam daqui na tv não é das melhores. No caminho, pra variar, me deu uma dor de barriga. Dor de não aguentar. Acabou sendo embaixo do viaduto que vai para a Praça Xv. Não gosto de fazer estas coisas na rua, principalmente na rua mesmo, mas aquilo foi uma emergência. E quando eu tava chegando perto de casa, apertou de novo. Afff! Bem, acho que neste sábado não era mesmo para eu sair de casa...


No domingo a gente foi assistir "Cleópatra" lá no CCBB. Que filme! Um primor! Belas interpretações, cenários grandiosos, figurinos impecáveis... Perdi a conta de quantas vezes Elisabeth Taylor troca de roupa. Eu nunca tinha assistido e amei. Acho que foi o filme mais longo a que já assisti: 04 horas. Mas em nenhum momento ele se torna chato ou monótono. Fiquei pensando que hoje em dia tem filme que dura menos e não consegue prender ninguém, mesmo com tantos efeitos especiais e tanta tecnologia que temos hoje em dia... Pra se fazer um bom filme não se precisa de tantos efeitos especiais... Só se precisa de uma boa história e alguém com uma boa imaginação para fazê-lo. Adoro os clássicos de Hollywood. É tudo tão diferente de hoje em dia. O cuidado com os figurinos, os cenários grandiosos. Ah os tempos áureos de Hollywood...
Pra terminar a noite, a gente foi para a peça Sopros de Vida, mas já tinha começado e não nos deixaram entrar. Fomos tentar assistir "Deserto Vermelho", mas o filme tava tão chato que a gente foi embora. Também, em 40 minutos de filme não tinha acontecido nada. Fomos pra casa. No caminho, pegamos a chuva torrencial que caiu por aqui ontem. Raios, relâmpagos e trovões. Aqui cai muito raio. Tive medo até, mas que o espetáculo é bonito, isso não se tem dúvidas...

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