Domingo terminei de ler Diário de uma paixão. Que história linda!!! E triste!!! E emocionante!!! Nas trinta páginas finais eu me debulhei em lágrimas. Ontem passei o dia com dor de cabeça, de tanto que chorei rs. A história é a de Noah e Allie, que se conhecem quando ele tem 17 e ela, 15 anos. Eles passam um verão incrível juntos, mas a família de Allie é contra o relacionamento porque Noah não é da mesma classe social. E a família tem um nome a zelar... O tempo passa, mas nenhum consegue esquecer o outro... 14 anos depois, quando Allie está noiva e Noah está de volta da guerra, ela vê um artigo no jornal em que mostra Noah reformando a casa que ele havia dito que eles iriam morar quando se casassem... E ela resolve ir atrás dele. E quando os dois se reencontram, descobrem que nunca deixaram de se amar. Até aí, tudo bem... Você deve estar se perguntando, caro leitor, o que tem de mais aí para eu ter me debulhado em lágrimas (dei uma de Machado de Assis agora rs). Realmente nada... Os dois se reencontram, ela diz ao carinha que ela tá noiva que ama outro, se casa com Noah, eles têm filhos e eles vivem felizes por 45 anos... Até Allie desenvolver o Mal de Alzheimer. Os dois passam a viver num abrigo para idosos e dormem em quartos separados, pois ela já não o reconhece. Mas todos os dias ele lê para ela o diário em que está escrita a história deles e às vezes, mas só algumas vezes, ela se recorda dele, e é a estes momentos que ele se agarra para apaziguar a sua dor. Os médicos simplesmente não conseguem entender como ela se lembra dele às vezes, porque o estágio da doença dela já está bastante avançado e ele simplesmente diz que é o milagre do amor, o que talvez seja verdade, porque antes de ir para ao asilo e quando a doença aí está no início, ela escreve uma carta para ele dizendo que os anos que viveram juntos foram maravilhosos e que, quando a doença estiver em seu estágio avançado, ele sempre leia a história deles para ela, pois ela arrumará um jeito de voltar para ele... Ele às vezes sente-se tão incapaz, por não conseguir fazer mais nada por ela, apenas ler para tentar fazer com que ela se lembre, mas nunca perde a esperança e às vezes se acha um ingênuo por isso... É lógico que o que passei nem se compara ao Mal de Alzheimer, mas sei o que é se agarrar à esperança para ver-se livre de uma doença... Livro muito bom pra quem gosta de histórias emocionantes e belas histórias de amor. Depois de ler este outro livro de Nicholas Sparks, fiquei me perguntando se todos os livros dele são assim... Chorosos e com alguma doença nos protagonistas... porque em Um amor para recordar a Jamie tem leucemia e neste a Allie tem Alzheimer. Ontem eu ia começar a ler A última música, mas parei de coisas tristes, por enquanto volto aos meus vampiros... Férias da faculdade com histórias tristes não combinam... São lindas, mas tristes, e eu estou necessitando de coisas para alegrar-me... Me lembrei de Kíkero lendo esse livro. Vá lá saber o porquê...
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