Desde que vi a personagem Dorian Gray em A liga extraordinária que quis ler o livro O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, mas nunca tive a oportunidade. Aliás, se eu for pensar em tudo o que quero ler e não tenho tempo... Afff!!! Melhor mudar de assunto... Bem, então fui assistir ao filme. Quem faz o Dorian Gray é o Ben Barnes, que faz o príncipe Caspian em As crônicas de Nárnia. Ah... e ele também trabalha em Stardust. O filme conta a história do jovem Dorian Gray, que chega a Londres no século XIX (no terceiro quartel) depois da morte de um parente. Bem, em Londres ele conhece Basil (Ben Chaplin), com o qual inicia uma amizade. Basil é pintor e é o autor do retrato. Mas quem vai mudar a vida de Dorian definitivamente é Henry Botton (Colin Firth). Pelas coisas que Henry diz no início, poderíamos dizer que o espírito dele é o que Zeca Baleiro canta em uma de suas músicas... "Minha religião é o prazer...", mas a verdade é que Henry, como muitas pessoas, não segue o que diz. Ele não tem coragem de deixar a sua vida para dedicar-se aos prazeres por ele tão bem apresentados a Dorian. Eu até copiei dos diálogos de Henry e Dorian porque achei realmente bastante interessante: "Não existe vergonha no prazer, Senhor Gray. O homem deve ser feliz, mas a sociedade quer que ele seja bom. E quando ele é bom, raramente ele é feliz. Mas quando se é feliz, é sempre bom. Você quer ser bom, Senhor Gray, e feliz também não é?" e o outro é "As pessoas morrem por bom senso, Dorian. Um momento perdido por vez. A vida é um momento e não há futuro. Então sempre faça queimar com a chama mais forte". Um belo dia, Dorian descobre que as cicatrizes e marcar que deveriam estar nele, vão para o retrato, depois dele ter vendido a sua alma. A partir daí, o rapaz entrega-se aos prazeres, pois tem certeza que sempre será o mesmo em aparência. Depois da morte de Basil, ele decide viajar e quando retorna a Londres, muitos anos depois, todos os seus amigos já estão velhos, menos ele, o que começa a causar perguntas e espanto nas pessoas. Quando conhece Emily, a filha de Henry, ele quer mudar... mas sempre pagamos o preço por nossas escolhas, mais cedo ou mais tarde... Bom filme!!!
O filme, como todas as adaptações baseadas em livros, tende a não contemplar determinados trechos importantes, como diálogos fundamentais. No livro, Oscar Wilde consegue ser irônico sem ser insensível! Recomendo o livro! Xero Ceci. Adorei o blog!
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