terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Cashback.

Desde fins de 2008 que tenho esse filme baixado e nunca tinha assistido. Eu ia assistir ele com Cícero, lá no Cinema da Fundação, quando ainda tínhamos um rolo (e o que mais me faz falta, uma amizade), mas o filme passou no mesmo dia que era a confraternização com o pessoal da UFPE. Fui pra confraternização e ele foi ver o filme. E passou o resto do mês falando em como o filme era bom. Falou tanto que baixei. Mas nunca me permiti assistir... Por n motivos... Semana passada, em minha semana de recesso bastante merecida, diga-se de passagem, assisti o filme. Eu adorei!!! É daqueles filminhos (não no sentido de menosprezo) que te faz pensar sobre a vida, sobre o que tu tens feito da vida... 
Ben Willis ( Sean Biggerstaff, o Olívio Wood da franquia Harry Potter) acaba de levar um fora de sua namorada, Suzy (Michelle Ryan), que o troca por outro carinha. Então o Ben só pensa na menina, 50 horas por dia (usando aqui a teoria da relatividade de Einstein) e não consegue mais dormir. Um dia, quando está em um supermercado, em uma de suas noites insônicas, resolve vender as 8 horas a mais que tem em sua vida: começa a trabalhar no supermercado. E ali ele descobre como as pessoas criam mecanismos para ajudá-las a passar o tempo, enquanto trabalham. Sharon (Emilia Fox), por exemplo, nunca olha para o relógio porque quanto mais se olha o relógio, menos o tempo passa. E essa é uma tática que eu uso rs. Olho o relógio o menos possível para ter a impressão de que o tempo está passando mais rápido... Outros dois carinhas se divertem enquanto trabalham... Bem, cada um passa o seu tempo à sua maneira... Ben, passa o tempo entre a ficção e a realidade, fingindo que pode parar o tempo e fazer o que quiser... 
No fim das contas, tu te perguntas o que estás fazendo da vida... Eu me perguntei o que tava fazendo da vida, se não tava perdendo tempo no meu trabalho, se não podia fazer uma coisa melhor da vida, uma coisa de que gostasse realmente... E quanto à dor amorosa de Ben, eu bem sei que tudo no fim das contas passa... Tu acabas te acostumando sem a pessoa... Embora no começo aches que vais a morrer sem ela... E no fim das contas, acostumas de vez com a ausência do outro... Homem da minha vida? Meu pai... Se não fosse ele, eu não estaria aqui contando as minhas proezas... 

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