quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Carrossel, o filme.


Esta semana assisti ao filme de Carrossel. Sim, eu gosto da novelinha, embora prefira a da Televisa. Afinal de contas, é a que conheci na minha infância. Confesso que tinha uma certa resistência à nova versão por conta disso, mas de tanto o povo falar que era boa, fui assistir. E não é que era boa mesmo? Rs. Melhor do que eu pensava. Me rendi aos encantos de Carrossel e assisto sempre que posso. Bem, mas vamos ao filme. Ele me lembrou aqueles filmes sobre acampamentos de férias que passam na Sessão da Tarde em tempos de recesso escolar. Os alunos da Escola Mundial, que estão enooormes - me senti velha rs - entram de férias escolares e vão para o acampamento Panapaná, que pertence ao senhor Campos, avô de Alícia. As cenas do acampamento lembram as já conhecidas cenas de qualquer filme hollywoodiano sobre acampamentos de férias. Acho que o ponto alto do filme são realmente as já nem tão crianças assim. Senti falta da professora Helena. Juro! Colocaram a diretora para acompanhar as crianças, mas ela não tem o mesmo carisma que a professorinha. Como nem tudo são flores, algo que me incomoda nesta versão de Carrossel, tanto na novela quanto no filme, é a personagem Graça, que pra mim estigmatiza o nordestino como ignorante, matuto, burro e traz aquele sotaque ridículo que as Redes de Televisão do Sul e Sudeste acham que temos. Me incomoda também as brincadeiras sobre a cor do Cirilo. Principalmente porque ele nunca revida. E não digo revidar batendo ou nada do gênero violento, mas com palavras mesmo. No filme, temos o Paulo Miklos (sim, aquele do Titãs) fazendo o vilão González, que quer comprar o acampamento para transformar em fábrica e para isso tenta atrapalhar ao máximo a vida da turminha lá, o que dá o gancho para falar de ecologia, amizade, companheirismo. Bem, acho que é um filme sem grandes pretensões. Se você quer apenas diversão para os seus pequenos, eu indico.

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