segunda-feira, 13 de março de 2017

Até o último homem.


Ontem assisti a "Até o último homem" e me emocionei ao fim, com o depoimento do verdadeiro Desmond Doss, o dono da história do filme. Na 2ª Guerra Mundial, Doss decide se alistar no exército americano, mas se nega a pegar em armas por conta de uma promessa feita a Deus, depois de quase ter matado o seu pai. Doss passa por muitos problemas até conseguir chegar num campo de batalha: escuta xingamentos, batem nele, tem problemas com os seus superiores, mas continua firme em seu propósito de ir para a guerra e não pegar em armas. Ao chegar no Japão, no campo de batalha, Doss aos poucos vai conseguindo o respeito dos demais soldados do seu grupo, principalmente depois que salva dezenas de vida no topo da colina Hacksaw. As cenas de guerra são muito bem feitas a meu ver. Os efeitos são bons e as cenas tornam-se muito realistas com tanto sangue e tripas espalhados em algumas delas. As cenas de Doss lá em cima da colina, salvando um por um dos homens de seu grupo e pedindo para Deus lhe ajudar a salvar mais um são emocionantes, pelo menos pra mim. Talvez o filme tem alguns clichês, como o de Deus ajudando o lado que tem o religioso, mas qual o filme que não tem? É mostrado também o suicídio de um japonês, mostrando de certa forma o rígido código de honra deles, numa tentativa de também mostrar o outro lado. Muito bonita a cena em que Doss encontra um soldado japonês e o ajuda a cuidar de seus ferimentos, mostrando que mesmo na guerra é possível ter um pouco de humanidade para com o próximo, humanidade essa tão em falta em nossos tempos. Com certeza "Até o último homem", independente das questões religiosas do protagonista, nos traz grandes lições e reflexões e vale a pena ser assistido!!!

0 comentários:

Postar um comentário