domingo, 30 de janeiro de 2011

Zé Colmeia - O Filme.

O Cinema de hoje foi bem família. Fomos eu, mainha, minha avó e dois primos. Não seria a minha primeira opção de filme. O Shopping Boa Vista tem um ingresso muito caro no fim de semana. Mas como o meu primo de 10 anos queria ver, lá fomos nós. Nem precisa dizer que o cinema estava repleto de crianças. A animação do Catatau e do Zé Colmeia são perfeitas. Tão perfeitas que parecem reais. E a expressão deles? Nossa! Quando o guarda Smith tá dando uma bronca no Zé Colmeia, a animação fica com mais expressão que o Robert Pattinson interpretando o Edward. O Parque Jellystone é lindo. Não fica devendo em nada ao do desenho. Eu me lembrei da minha infância... foi como se eu tivesse voltado a ver Catatau e Zé Colmeia no SBT rs (era no SBT mesmo que passava?).
No filme o parque tá pra ser fechado porque o prefeito Brown precisa de dinheiro para sua campanha e para cobrir as suas despesas extras, então decide arrendar o lugar que dá menos lucro na cidade. Mas é claro que Catatau, Zé Colmeia, a tartaruga com língua de sapo (e que língua... Rs. Tem muitos momentos hilários com ela), o guarda Smith e o Jones (que volta para o lado do bem) e Rachel (o affair do guarda Smith. Eu tenho quase certeza que a atriz trabalhou em Todo mundo em pânico) farão de tudo para impedir isto. Afinal de contas, não teria graça se Jellystone fechasse... Seria um verdadeiro desconsolo para aqueles que cresceram vendo as aventuras dos dois adoráveis ursos...

Desenrola.

Pra não dizer que não fui ao cinema no meu recesso de janeiro, fui com um amigo meu assistir a Desenrola. Foi ele quem escolheu, eu escolheria assistir a Enrolados rs. O filme tem um ar meio de malhação. E não é só porque a Olívia Torres já trabalhou na novelinha.
Bem, vamos à história... Priscilla tem 16 anos e vê a grande chance de fazer tudo aquilo que nunca fez ou que nunca teve coragem de fazer quando a sua mãe viaja a trabalho por 20 dias. A primeira coisa que ela quer fazer é perder a virgindade com o carinha mais cobiçado do pedaço, Rafa, que é interpretado pelo Kayky Brito, que a rejeita porque ela é virgem, mas aí ela se aproveita do boato que Boca espalha pela escola, de que já transou com ela, pra poder ter a sua primeira noite com o carinha que não pode ver um rabo de saia. Me lembrei muito de minha adolescência nesse filme.
Aos poucos, ela vai descobrindo que as coisas nem sempre são o que parecem. A menina super-badalada da escola tem problemas como todo mundo. O melhor amigo dela passa por problemas que ela nem desconfia. O amor está mais perto do que ela imagina... É só prestar mais um pouco de atenção em volta e se desobcecar de Rafa rs. Um personagem que gostei muito foi o Amaral. Me lembrou muito os meus amigos da 5ª a 7ª série. Ele é responsável pelos momentos mais engraçados do filme.
No fim, o filme foi bom porque conseguiu me surpreender um pouquinho, mas só um pouquinho... Pelo menos não saí do cinema com a sensação de que havia perdido o meu tempo... Mas acho que o meu amigo, sim... Já que ele queria mais do que ir apenas ao cinema... Mas esta já é uma outra história...

sábado, 29 de janeiro de 2011

Recife Summer Soul Festival.

Mayer Hawthorne.
Janelle Monáe.
Amy Winehouse.

Eu quase não ia para o Recife Summer Festival. Só fui porque ganhei o ingresso e em consideração ao meu amigo que me deu. Mas que me deu vontade de chegar lá na frente do Centro de Convenções e vender o ingresso... Ah... isso deu... Eu ia como o meu irmão, mas quando ele foi comprar o ingresso dele, não tinha mais ingressos na loja. Só na hora e à vista. Aí foi triste. Eu até perguntei se ele queria ir, eu dando o dinheiro a ele, mas ele falou que era muito caro. O que realmente era, mas o que eu não queria era ir sozinha. Ir sozinha pra show é o Ó. A não ser que seja sentada em um teatro. Aí fica melhorzinho...
O show tava marcado pra começar às 21:00hs. Cheguei às 21:20hs. Tive que andar de bem antes da Praça de Campo Grande até o Centro de Convenções. A entrada tava bem legal. às 21:30hs, Mayer Hawthorne começou a cantar. Ele se esforçou muito, mas não conseguiu empolgar. Acho que ninguém conhecia as músicas. Eu olhava ao redor e ninguém sabia cantar nada. Já lá pro fim do show vi um cara super-empolgado cantando uma música dele, mas só foi esse.
Depois de Mayer, veio o furacão da Janelle Monáe. Ela cantando Smile foi simplesmente DIVINO!!! Não tinha quem conseguisse ficar parado com as músicas dela. Adorei. As músicas da Janelle o pessoal já conhecia mais. Vez ou outra tinha um coro.
Por fim, veio a mais aguardada e ansiada da noite. Muita gente perto de mim perguntava se ela ia mesmo. Até que passando um pouco da meia-noite ela subiu ao palco. E o povo enlouqueceu. Todas as músicas eram acompanhadas em coro pela plateia. A voz de Amy é magnífica. Isso não se tem como negar. Um vozeirão daqueles de arrepiar. Lembra a Billie Holiday cantando. Depois de um tempo, a banda começou a cantar. Teve a quase queda do palco... Eu fui lá pra trás pra ver melhor, porque a esta altura o povo estava em polvorosa e onde eu tava não dava pra ver mais nada. Quando ela cantou Valerie e os telões se apagaram, fui correndo para a saída para pegar um táxi logo porque sou feia e moro longe e pelos arredores do centro de Convenções tem muito assalto e muito arrastão. Foi um show pra ficar na história. Um show memorável de uma das melhores vozes da atualidade. Foi uma daquelas coisas que se pode dizer: Eu fui. Pena que as minhas fotos não foram solidárias comigo e não saíram nada boas, como vocês bem podem ver...

6ª Temporada de LOST.

Ontem, enfim, terminei de assistir a LOST. O final não surpreende muito porque era meio que lógico que todo mundo ali tava morto né? A ilha, no meu entendimento, era uma espécie de purgatório em que todos precisavam estar juntos, se ajudarem para poder partir para um plano melhor.
A temporada começa dramática com a morte de Juliet. Quase chorei quando ela reencontrou James, para morrer logo em seguida. Foi triste!!!
Sayid passa uma boa parte desta temporada no lado negro da força... Mas no fim ele se redime.
O reencontro de Jin e Sun é lindo. E a morte deles no submarino, com as mãos se separando... é mais bonito ainda.
Uma coisa que eu não entendi é como é que uma pessoa que já tá morta morre novamente? Acho que faltou explicar um pouquinho melhor isso. Pra onde as pessoas iam quando "morriam" na ilha? Pra um lugar melhor ou pior? E porque elas "morriam"? E outra coisa que não entendi é como elas saem da ilha, se já morreram? Acho que o cara lê muito livro espírita... no mínimo.
Muita gente que não aparecia mais, volta nessa temporada, como é o caso da Claire e do Michael. também tem participações especiais de quem já tinha "morrido" como Boone e Charlie.
Nessa temporada tem uma realidade alternativa em que os personagens se encontram para se redimir dos erros que cometeram na ilha.
Uma coisa que eu achei legal é que Richard ganhou um episódio só pra ele, assim pudemos descobrir porque é que o cara não envelhece... E um episódio só para Jacob e o seu irmão, o homem de preto. Assistindo este episódio, eu não achei o cara tão ruim. Acho que em LOST não existem bons ou maus. Tudo é uma questão do que se acredita e do que se faz para que essas crenças sigam adiante.
Até o Ben mostrou um lado mais humano no final...
Com certeza LOST vai deixar saudades... foi a série mais inteligente que eu já assisti. E olhe que eu já assisti a muitas...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Tentada, de P.C. Cast e Kristin Cast.


Hoje terminei de ler "Tentada". Já tava me dando agonia porque demorei demais pra terminar de ler. Não gosto de passar muito tempo lendo um livro, se não perco o fio do raciocínio e acabo me perdendo na história. Esse livro me lembrou a saga Crepúsculo. Os vampiros de House of night também têm um bando de vampiros que mandam nos outros, O Conselho Supremo dos Vampiros. E coincidência ou não, este conselho também fica na Itália. Coincidência também o fato de Zoey acabar o livro em outra dimensão, o que me lembra a Elena de Diários do Vampiro, que passa o quarto livro, Reunião Sombria, em uma outra dimensão. O pobre do Heath morre no final. Coitado!!! Além de ter de aguentar outros caras beijando a menina que gosta, ainda morre no final. Mas como quem morre às vezes volta, quem sabe ele não acaba voltando em Queimada, né?
Bem, como o nome do livro já indica, Zoey fica sendo tentada por Kalona, que continua entrando em seus sonhos e dando uma de menino bom... Stevie Rae começa uma estranha relação com Rephain, um raven mocker, o filho preferido de Kalona, com o qual ela contrai uma carimbagem, depois que os novatos vermelhos armam uma emboscada pra ela. Outra que morre é a professora Anastacia e o pobre do marido dela, o Dragon, fica inconsolável.
Aphrodite descobre que relacionamentos vão além do sexo. Esse livro deixou a moça mais humana. Aliás, acho que esse é o mote central do texto. Ver a humanidade interior, apesar do exterior. São os olhos humanos de Rephain que impede Stevie Rae de matá-lo. E por causa da falsa humanidade que Kalona está mostrando a Zoey que ela não é mais incisiva com ele no Conselho Supremo dos Vampiros. E por isso, por descobrir que Kalona está mentindo, o eterno apaixonado do Heath morre...
Veremos o que acontece em Queimada...

domingo, 9 de janeiro de 2011

03 anos do 05/01/2008 Parte II.

Quando me acordei no hospital, me dei conta de que estava só, longe de casa e sem ter como me comunicar com as pessoas porque o meu celular tava com Kíkero. Comecei a chorar, discretamente, porque não gosto de chorar na frente dos outros. Estava com uma fome triste, mas não tinha condições de comer porque não tinha como levantar o braço direito por conta da pancada e nem podia me levantar por conta da fratura no pescoço. Pedi um celular a uma mulher que tava acompanhando uma paciente e liguei pra Kíkero. Pedi pra ele mandar minha mãe ir pra lá. Ainda me lembro que ele perguntou: E precisa? Eu respondi: Se precisa, eu não sei, mas quero a minha mãe aqui. Quem me ajudou a comer foi Nazaré, que seria o meu anjo de guarda no hospital. Nunca vou me esquecer dela... De tarde, Kíkero foi me visitar e a primeira coisa que fez foi continuar a piada que tava contando na hora do acidente (que por sinal eu já nem me lembrava mais...) e depois começou a chorar quase que descontroladamente. A mulher que tava do lado da minha cama (que tinha fraturado a costela também num acidente de carro) quando ele saiu perguntou se ele era o meu marido. NÃO!!! Rs. Eu falei pra ele parar de chorar porque senão eu ia chorar também e não gosto de chorar em público. Depois de muito tempo ele se acalmou. Aí mainha chegou. E começou a chorar também. Eu disse a ela que não queria ninguém chorando junto de mim, porque eu que era a lascada num tava chorando.... Enquanto eu tava na emergência era divertido, tinha um monte de gente divertida. O pessoal ficava espantado como eu nem falava e nem reclamava de nada. Só às vezes que eu tinha que incomodar o povo desligando a luz porque como eu só podia ficar pra cima e eu tenho problemas com a iluminação, Nazaré apagava a luz. No domingo de noite, Luiza foi lá me visitar també. Teve até um dia que ela dormiu comigo. Recebi tantas visitas de gente que eu nem conhecia: uma amiga de tia Teca, que cedeu a casa pra mainha dormir lá, a tia de um ex-namorado de Sandrinha, até um médico da Marinha foi lá me ver porque ele tinha conversado com Kíkero e tudo mais. Teve um dia que a enfermeira quase me matou afogada na cama por conta de um banho. Aí eu pedi pelo amor de Deus que chamassem Nazaré. Ainda no domingo de noite eu mudei de cama. Saí do negócio que tava doendo a minha cabeça. E pra comer cuscuz deitada? Um verdadeiro malabarismo!!! Na quinta-feira chegaram Tatá e Tia São. Eu fiquei tão feliz de ver a minha avó lá. Principalmente porque ela nunca dorme na casa de ninguém e ela ia dormir na casa da amiga de tia Teca. A semana toda eu fiquei num tensão: fazer cirurgia, não fazer cirurgia, andar, não vai andar mais, ir pra casa, não ir pra casa... Na sexta de manhã eu fui pra enfermaria do primeiro andar, onde digamos que se tinha mais conforto. Só eram duas pessoas no quarto. Ou eram quatro. Eui realmente nem me lembro muito porque de qualquer forma, eu não via nada. Só o teto. E de qualquer forma, nenhum lugar seria confortável pra mim. Só a minha casa. Eu tava morrendo de saudade do meu irmão. Num gostei de ficar na enfermaria lá de cima. O povo só falava em morte e em acidentes. E eu ja tava lascada... num queria ouvir mais desgraças ainda... Todo dia Kíkero ligava pra mim e ummonte de gente. No fim das contas, por conta do roamming, paguei foi uma conta de R$480,00. Tatá veio embora, mas tia São ficou lá. Então as duas revezavam, mas mainha toda noite estava lá. Me lembro que teve uma noite que eu chamei mainha que só e ela não ouviu. Já tava ficando desesperada quando ela se acordou... No sabado à tarde, o médico me deu alta e me sentou na cama. Eu fiquei tão, tão, mas TÃO FELIZ. Parecia que eu tava ganhando na mega-sena. Depois de uma semana só deitada eu puder me sentar era quase isso... Mas nem passei muito tempo. Me deu uma tonteira, minha vista começou a escurecer, deu uma tremendeira, uma dor de barriga... Que vocês não têm noção... Depois da alta, começou a via-crúcis pra vir pra casa porque era muito caro pra vir de lá pra cá, as ambulâncias do hospital não traziam porque era outro estado e sentada eu não podia vir porque ea muito longe. Na segunda de tarde, finalmente eu consegui chegar em casa. Eu estava MUITO feliz por estar em casa. Quando eu vi o meu irmão, então... eu me iluminei. Só de poder ver pessoas amigas, escutar músicas, ouvir a novela, estar na minha casa... MUITO BOM!!!!
Como ando muito ocupada, por isso que o "amanhã" do outro post foi quase uma semana depois, não vou prometer que amanhã escrevo, mas esta semana conto como foi a minha recuperação em casa...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

03 anos do 05/01/2008.

Há exatos três anos eu estava voltando de uma viagem que fiz a Natal com Kíkero e Thiago. Estávamos conversando e o mp alguma coisa de Kíkero tocava uma música de Chico Buarque (Eu sabia que tinha um motivo pra eu não gostar dele rs) quando o gol cinza da foto acima apareceu na frente do carro que a gente tava (o gol vermelho) e Kíkero tava contando uma piada. Na hora eu pensei: "Vai bater", o que acabou acontecendo. Na gora em que os carros bateram pareciam que o barulho do mundo todo tinha vindo pra junto de mim. E depois, mesmo que rápido, parecia que eu estava "escutando" o silêncio do mundo todo. Depois disso, veio a dor. Eu comecei a fazer uns barulhos meio iguais àqueles que o Kiko faz quando tá chorando rs. Me veio o medo de que o carro explodisse e a vontade de sair IMEDIATAMENTE do carro. Kíkero ainda tentou me levantar, mas eu não consegui sair passar da porta do carro de tanta dor que sentia no peito. E como dizer à mainha que não ia mais chegar em casa naquele dia? E o pior de tudo é que eu só pensava na minha formatura. Só faltavam praticamente dois meses pra minha colação de grau e eu não queria morrer. Fiz até um "trato" com Deus. Ele podia me levar no dia 18 de março, mas eu tinha que ficar viva até o dia 17 de março pra poder ir pra minha formatura.
As horas que passamos esperando o SAMU me pareceram dias. Mas naquele momento eu já fui repensando a minha vida. E tinha até "paparazzi" na estrada. Eu fiquei deitada no banco traseiro do carro e só via os flashes das câmeras do povo. Eita espírito de porco do pessoal rs! E eu com medo de que não batesse nenhum ônibus, carro ou caminhão no carro que eu tava porque só ficou uma mão livre para os carros prosseguirem viagem. Fui sozinha na mbulância. Thiago foi em outra e Kíkero eu nem sabia por onde ele tava. Só sei que a minha bolsa ficou com ele. Fui conversando com os dois rapazes. Chegando no Hospital de Traumas de João Pessoa, me pediram meio mundo de telefones, endereço e coisas do gênero. Depois a enfermeira foi dar ponto no meu pé porque o meu dedinho do pé esquerdo havia sido quebrado. Me mandaram para a sala da radiografia e da ultrassonografia. Como o negócio era sério demais, me mandaram fazer uma tomografia.
Quando tava indo fazer a tomografia, me lembrei da professora que tinha lá na escola e que morreu de uma batida de carro porque afetou uma área da meninge. Ajudou ainda mais quando o cara que fez a tomografia disse: "Espero que você não morra porque você é muito jovem para morrer". Esperei ele sair, porque não gosto de chorar na frente de ninguém, e desandei a chorar. Ainda encontrei Thiago na outra maca. E a minha cabeça já tava começando a doer porque na parte de cima das macas tem uma coisa circular que incomoda pacas... Teve um enfermeiro que tirou o colar que colocaram no meu pescoço. Por causa dele, hoje tenho duas cicatrizes nas costas. Teve uma mulher, não sei se era médica ou enfermeira, que quando viu que o homem tinha tirado o colar quase dava na cara dele. Aí foi quando ele me disse que eu havia fraturado o pescoço porque até agora eu tava voando.... Eu em minha santa inocência disse: "Só isso?". Ela disse: "Só isso? Isso é uma coisa séria". Aí me levaram pra enfermaria da emergência. Thiago ainda foi lá falar comigo. Depois disso, fiquei olhando o soro acabar e esperando a enfermeira trocar o soro e depois apaguei...
Amanhã eu continuo...

domingo, 2 de janeiro de 2011

Harry e Sally, feitos um para o outro.

Ontem eu estava assistindo a tv a cabo e quando coloquei no A&E estava começando Harry e Sally, feitos um para o outro, com a Meg Ryan e o Billy Cristal. No começo do filme Harry lembra muito o protagonista de Tudo pode dar certo, do Woody Allen. Ele é meio uma mistura de Seu Lunga com um sujeito sem um mínimo de otimismo na vida. Ele se descrevia como um realista. Ele namorava a melhor amiga de Sally na época, Amanda. Sally não foi nem um pingo com a cara dele, que tinha a teoria de que homens e mulheres não podiam ser amigos porque o sexo falava mais alto. Eles viajam juntos de Chicago a Nova York. Lá se separam e encontram-se 05 anos depois em um aeroporto, pois Harry conhece o cara com quem Sally está. Os dois vão conversando no avião, a contragosto de Sally... Depois de mais 05 anos voltam a se encontrar quando Harry levou um pé na bunda da esposa. A partir daí os dois viram melhores amigos e o fim você já sabe né?
Um dos pontos altos do filme são os casais contando como se conheceram e falando sobre os seus relacionamentos. Algumas cenas são bastante engraçadas, como quando os dois estão numa lanchonete e a Sally imita um orgasmo e a mulher da mesa ao lado diz ao garçom que quer a mesma coisa que a Sally pediu.
O filme nos mostra o amadurecimento da relação dos dois, como o amor vai sendo construído. E como ele pode nascer dos lugares dos quais menos se espera... Gostei muito!!!!

Viagem à lua.

Comprei para dar ao meu pai de presente de natal o livro "1001 filmes para ver antes de morrer". Como estava em promoção, comprei um pra mim também. Uma das minhas metas para este ano é assistir aos 1001 filmes do livro. Não sei se vou conseguir porque tem filme que é muito difícil de ser encontrado porque é muito antigo. Comecei procurando por Viagem à lua. Achei no youtube. Um filme de 1902 no youtube. Quando acabar tem gente que não gosta da tecnologia... Eu adorei o filme. Tem um quê de teatro nele. No cenário. E eu achei os efeitos especiais muito bons, se levarmos em consideração que o filme foi feito 109 anos atrás.
O filme conta a história de um grupo que eu acredito que esteja em uma universidade e é convencido por um professor a fazer uma viagem à lua. Saem de lá para construir uma espécie de foguete para levá-los à superfície lunar. A lua tem um rosto muito engraçado. Chegando lá, eles logo se encontram com os habitantes da lua, que não gostam nada da visita dos terrestres. E os lunares viram fumaça e desaparecem quando são tocados. Um efeito especial muito bom. Quando conhecem uma espécie de rei da lua, voltam correndo para a terra e caem no mar. Pelo que li no livro, este pode ser considerado o primeiro filme de ficção científica. Muito bom!!!

sábado, 1 de janeiro de 2011

Adeus 2010...

2010 foi um ano que vai me deixar saudades. Aconteceram muitas coisas boas e muitas coisas ruins, mas acho que as boas superaram as ruins. De longe...
Em 2010 eu tomei o meu primeiro porre... de vomitar e de não se lembrar de nada do que se passou... Sinceramente, não vi graça em ficar bêbada... Não me lembrava de nada e ainda fiquei com uma dor enooorme de cabeça e uma tremedeira da gota serena.
Não consegui terminar o que comecei na faculdade...
Li muito sobre vampiros... Praticamente só li livros que falavam sobre vampiros. Mas li dois que me fizeram refletir muito sobre a vida: Quem me roubou de mim?, do Padre Fábio de Melo e O Aleph, de Paulo Coelho. Os dois foram presentes e me chegaram no momento certo. E ainda conheci a literatura de Clarice Lispector em de amor e amizade. Nunca li alguém que falasse tão bem dos sentimentos como ela...
2010 foi o ano que mais filmes assisti no cinema... foram 49...
O ano que mais viajei pra outros lugares: Rio de Janeiro, Teresópolis, Tiradentes, São João del rei, Brasília, Goiânia, Pirenópolis, Caruaru, Gravatá, Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, Foz do Iguaçu, Ciudad del Este... Ver as cataratas do Iguaçu foi uma emoção sem explicação... Foi me sentir mais perto de Deus...
Ano que mais fui para shows internacionais... Simply Red, o cover do Abba, The Black Eyed Peas e The Cranberries... O show de Black Eyed Peas foi o evento do ano em Recife. Coisa que ficou na história. Até hoje me arrepio quando escuto I Gotta Feeling, música que encerrou o show. Se me permitem dizer... o show foi do caralho.... como já diria Canibal da banda Devotos.
Shakira voltou ao estilo de sua carreira e trouxe canções maravilhosas como Sale el sol, Antes de las seis e Lo que más... Amei o novo álbum dela.. E torço pra que ela venha ao Rock in Rio deste ano para eu puder vê-la...
Pela primeira vez, fui pro carnaval de Olinda... E adoooorei... Aliás... Ameeei... Quero ir de novo nesse ano.
Chorei por amor... E por outras tristezas também... fiz novos amigos... Consegui juntar os meus amigos do colégio no meu aniversário, o que foi muito bom...
Se eu fosse falar de tudo o que aconteceu comigo, passaria a noite toda aqui... E ainda teríamos assunto... Acho que estas coisas que falei foram as mais memoráveis...
Desejo a todo mundo um feliz 2011, com muita paz, saúde, amor, sorte, saúde, sucesso, um pouquinho de dinheiro (que não faz mal a ninguém), prosperidade, esperança...
Pra encerrar o ano de uma forma muito boa, ontem eu ganhei o ingresso do Recife Summer Soul Festival... Vou ver a Amy Winehouse.... uhuuuuu.... E de graça.... uhuuuuu...
E 2011 pra mim já começou muito bom... Recebi uma mensagem do meu primo Leandro... Que tá lá no Rio Grande do Sul... Há muito tempo que ele não me mandava uma mensagem... Muito tempo MESMO... Fiquei muito feliz...
Ah... Acabo de saber que dia 13 de março tem Shakira em Porto Alegre. Quem sabe eu não vou e vejo Shakira e Leandro de uma vez só? Nada mal, hein?

5ª Temporada de LOST.

Se nas outras eu tive que prestar bastante atenção, nesta a atenção teve que ser quase que em triplo para poder me situar no tempo, já que eles começam a viajar no tempo depois que Ben move a ilha. Passam por 1954 e estacionam em 1977. O pessoal que sai da ilha volta pra ela. Menos o Aaron, já que a Kate o deixa com a avó. Nesta temporada a gente descobre que o Charles Widmore talvez não seja tão mal assim... Pelo menos do meu ponto de vista ele tem uma razão pra odiar tanto o Ben. Em falar neste, nesta temporada eu o vi mais humano, sofrendo com a morte da filha, ao modo dele, mas sofrendo. E o vi assustado com o falso John Locke várias vezes, principalmente quando John o diz que quer matar Jacob. Este finalmente aparece... porque eu já tava pensando que era uma invenção do Ben e do Richard. O engraçado é que ele meio que tem contato com o pessoal antes deles irem para a ilha. Aparece um outro cara também... que diz que quer matar o Jacob,mas parece que eles têm um trato que nenhum pode matar o outro ou algo do tipo... O Miles descobre que é filho do Pierre Chang, o cara dos vídeos da Iniciativa Dharma. Eu gostei muito da cena em que ele vê o pai segurando ele pequenininho. E o Sawyer e a Juliet. Eu nunca imaginaria que eles ficariam juntos... Sempre achei que ele e a Kate tinham mmais futuro que a Kate e o Jack. Eu achava que ele e a Kate tinham tudo a ver, por conta do passado dos dois, mas depois que a Juliet fica mais próxima dele, a gente vê que ela coloca um pouco de juízo na cabecinha oca dele. Nesta temporada aparece de novo a eloise Hawking, que antes tinha dito a Desmond que o destino dele era ir à ilha. Desta vez, descobrimos que ela é a mãe de Daniel Faraday. E descobrimos que o pai dele é o Widmore. O Faraday e a Charlotte batem as botas nesta temporada... uma pena... ele tinha se declarado pra ela... Pelo que eu entendi desta temporada, tem meio que duas realidades paralelas porque o Richard aparece em 1977 e no presente, que seria em 2007, três anos depois da queda do avião. O Jack, o Hurley, a Kate e o Sayid conseguem ir para 1977, mas a Sun e o Ben ficam em 2007 com o falso John Locke. Mas o Richard tá nas duas épocas... Ah... quem também volta à ilha é o Frank Lapidus, o piloto do helicóptero que tira o pessoal da ilha no último capítulo da temporada passada. No último capítulo dessa temporada, o corpo de Locke é descoberto no caixão. Então quem será o outro? E o que será que é a fumaça preta? Vamos agurdar que na 6ª temporada o autor responda a todas as perguntas, ou pelo menos às mais básicas... Agora eu vou torcer pra Zucka me emprestar a última temporada... rs.